1950
Quando Ponta Grossa, enfim, ganhou o status de freguesia em 1823, o aumento no número de fiéis católicos na região demandou a construção de uma nova igreja, uma vez que o então altar construído na Casa de Telhas não comportava mais o público. Naquele período, o ponto mais alto da cidade foi escolhido para abrigar a criação de uma nova capela, ainda simples, para receber a imagem de Sant’Ana.
Em 1863, a nova capela recebeu sua primeira reforma, mas a ampliação que segue viva na memória pontagrossense viria a ocorrer mesmo anos depois. Com a necessidade da construção de uma nova igreja, o arquiteto italiano Nicolau Ferigoti ficou encarregado de desenhar o novo projeto, idealizado ainda na década de 1900, mas finalizado em 1923.
A arquitetura da nova igreja de Sant’Ana chamava a atenção pela semelhança com as construções europeias. O fato de estar localizada no ponto mais alto de Ponta Grossa aumentava a imponência do projeto, que poderia ser visto de vários locais. Em 1926, três anos após a inauguração do novo prédio, a igreja Sant’Ana foi elevada ao status de Catedral.
Infelizmente, apesar da beleza arquitetônica que até hoje deixa saudades, a Catedral Sant’Ana começou a apresentar problemas estruturais já na década de 1940. Apesar das tentativas dos bispos em buscar uma solução para evitar a demolição do local, primeiramente por D. Antônio Mazarotto, primeiro bispo de Ponta Grossa, o mesmo precisou vir a ocorrer em 1978. Uma nova Catedral, agora com uma arquitetura mais moderna, foi construída no mesmo local e preserva as mesmas características até os dias atuais.
O registro em questão é de algum momento da década de 1950.
Fontes: Acervo Prefeitura de Ponta Grossa / “Nova Pauta” UniSecal / Foto - Acervo Paulo José da Costa / Acervo Ponta Grossa Histórica
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