Ponta Grossa

Indústrias Wagner - 1959

1959


Memória viva do setor industrial de Ponta Grossa, as Indústrias Wagner foram oficialmente inauguradas em 28 de setembro de 1943. O local começou como uma pequena fábrica de compensados em madeira para forma de concreto, mas foi se expandindo com o passar dos anos e se tornou uma das principais empresas dos Campos Gerais. O registro em questão é de algum momento do ano de 1959.

Nascida no molde de sociedade por cotas, a empresa mudou de razão social e passou ao controle integral da família Wagner em 1944. Nos anos seguintes, o processo de expansão da fábrica seguiu, até que em 1972 a família inaugurou em Manaus, começando o projeto de exportação dos bens produzidos. 

Já naquela altura, a produção da empresa era dividida em 50% para vendas no mercado interno e o restante para exportação. Os clientes das Indústrias Wagner ficavam localizados na Dinamarca, Reino Unido, Guiana Francesa e Oriente Médio. Assim que a filial de Manaus foi inaugurada, a empresa iniciou o processo de mudança na base operacional, encerrando as atividades da fábrica em Ponta Grossa.

A empresa ficou conhecida por ser uma das primeiras do ramo no Paraná a implantar um projeto de reflorestamento. Toda a madeira que as Indústrias Wagner usavam em seus projetos eram de árvores plantadas por eles mesmos. Para uso da fábrica de Ponta Grossa, as árvores eram plantadas na Fazenda Jarau, em Cantagalo.

Em 2009, o município, na gestão do ex-prefeito Pedro Wosgrau Filho, comprou o terreno onde as Indústrias ficaram instaladas. A área, de 47 mil metros quadrados na região de Olarias, se tornou uma Biblioteca Municipal e Conservatório de Música, ambos inaugurados em 2012 e que receberam o nome de Jovanni Pedro Masini. 

Elemento marcante da arquitetura daquele tempo industrial, a famosa “Chaminé” do complexo industrial, em destaque na foto, segue intacta até os dias atuais, tendo sido tombada como patrimônio histórico. Em 2013, o ator Odilon Wagner, neto do fundador da empresa, contou que, em meados de 2009, quando soube do interesse do município em adquirir o terreno onde um dia funcionou a empresa da família, chegou a sugerir a transformação do local em um centro cultural.

Fontes: Diário dos Campos / G1 / Fundação Municipal de Cultura de Ponta Grossa / Foto - Acervo de "Em PG é assim" / Acervo Ponta Grossa Histórica

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