Uma lacuna havia se aberto no coração do torcedor pontagrossense durante a década de 1990. Com o Operário Ferroviário, então principal clube da cidade, vivendo problemas financeiros, um ex-presidente do clube de Vila Oficinas, Antônio Mikulis, fundou uma nova equipe: o Ponta Grossa Esporte Clube.

O time obteve registro na Federação Paranaense de Futebol (FPF) em 30 de junho de 1994 e, já naquele ano, disputou a divisão de acesso do Campeonato Paranaense, sagrando-se vice-campeão. A fotografia, conforme registros, é da final daquele torneio disputado entre o time pontagrossense e o Jandaia do Sul.

Em 1995, o Ponta Grossa Esporte Clube disputou a elite do estadual e terminou em décimo lugar. Nos anos seguintes, a própria Prefeitura Municipal tentou intervir no esporte, oferecendo ajuda financeira ao Operário caso o clube aceitasse uma fusão com o novo time. O objetivo era unir a torcida local em torno de uma única agremiação. A fusão ocorreu e, da ‘nova’ equipe surgiu o nome fantasia Operário Ponta Grossa Esporte Clube. 

A parceria, no entanto, não durou muito. Após o rebaixamento no Paranaense de 2000 e a discórdia entre as torcidas das duas equipes, ela foi desfeita já em 2001, ano em que o Ponta Grossa EC voltaria a disputar a Série B estadual, já com o nome antigo.

No fim de 2002, o clube firmou uma parceria com o Adap, de Campo Mourão, para poder disputar o Campeonato Paranaense do ano seguinte, uma vez que o Ministério Público havia impedido o uso do Germano Krüger sem que o estádio passasse por reformas. Assim, com o nome de Adap/Ponta Grossa, o time jogou o torneio em 2003, mandando seus jogos em Campo Mourão. Foi a última competição oficial do Ponta Grossa Esporte Clube antes de ter suas atividades encerradas.

Fontes: Federação Paranaense de Futebol e Acervo de Gazeta do Povo / Foto - Acervo de Osires Júnior / Acervo Ponta Grossa Histórica

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