1968
Nas eleições municipais de 1968, ocorridas em 15 de novembro, disputaram a prefeitura de Maringá os seguintes candidatos: o empresário do ramo das telecomunicações Ardinal Ribas (Arena II); o promotor público que buscava ocupar o cargo pela segunda vez, João Paulino Vieira Filho (Arena I); o advogado Adriano José Valente (MDB).
A campanha foi acirrada. Ao tempo que João Paulino desfrutava de todo o seu prestígio, Adriano Valente acabou conquistando o gosto popular ao ser estigmatizado pela alcunha de "pé-de-chinelo". Ardinal Ribas, por sua vez, sofria pelo fato de ter arrastado diversos processos em sua empresa, a Sociedade Telefônica do Paraná, a qual não havia entregue diversas linhas telefônicas no prazo estabelecido - inclusive, a então Associação Comercial e Industrial de Maringá, a ACIM, chegou a tratar do tema com certa preocupação.
Movimentados e muito prestigiados, os comícios de Adriano Valente arrastavam multidões. A primeira imagem mostra o palanque do emedebista, onde o então deputado estadual Túlio Vargas faz seu pronunciamento. À esquerda aparece Valente junto do professor Renato Bernardi, candidato a vice; no lado oposto está o advogado e professor Horácio Raccanello Filho. À direita surge o painel descrito "O quadrinho de Valente", que lembrava os eleitores de marcarem o candidato no dia da eleição.
Ao abrir as urnas, Adriano José Valente se tornou o quinto prefeito de Maringá com 19.471 votos, seguindo de João Paulino que contabilizou 14.415 votos e Ardinal Ribas, com 1.044 votos.
Fontes: Acervo Família Valente / Acervo Maringá Histórica.
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