1990
Registro feito a partir da base do cone da Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória em direção ao encontro das avenidas Tiradentes e Duque de Caxias. Feito no início da década de 1990, em destaque aparece parte do paisagismo da praça do templo. Necessário destacar que apenas onde a Catedral está construída é de propriedade da Mitra. Todo o entorno é de propriedade e de responsabilidade do Poder Executivo Municipal.
Em 26 de junho 1979, a Prefeitura iniciou diversas benfeitorias neste logradouro público. Foi quando construiu a calçada na então praça Cássio da Costa Vidigal junto à avenida João Paulo XXIII, desde a avenida Duque de Caxias até a avenida Herval. Também fez plantio de grama e de espécies vegetais na disposição recomendada pelo projeto paisagístico. Mais tarde, em setembro de 1982, a praça teve sua denominação alterada para praça da Catedral. Cássio Vidigal, engenheiro de formação, havia sido presidente da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná por anos. Vidigal, junto de Gastão de Mesquita Filho, concebeu os rascunhos do anteprojeto da cidade de Maringá, o qual foi desenvolvido por Jorge de Macedo Vieira.
A praça da Catedral foi inaugurada em 7 de novembro de 1982, depois que todas as outras construções ali existentes terem sido demolidas. Dentre elas, o prédio do Centro de Saúde e do 15º Distrito Sanitário do Estado, que havia ficado conhecido como Posto de Puericultura. Também foram demolidas as fundações do prédio que se pretendia construir para a Câmara Municipal na praça Ministro Antonio Oliveiro Salazar e as estruturas da Associação Norte Paranaense de Reabilitação (ANPR), na praça Vereador Malaquias de Abreu, ambas contiguas à Praça da Catedral. As edificações de madeira do Serviço de Obras Sociais (SOS) já haviam sido retiradas em julho de 1975. Antes disso, a antiga Catedral de madeira foi desmontada, quando houve uma cerimônia simbólica com a retirada da primeira telha pelo padre Sidney Zanetti.
A praça, com área total de 65 mil m², passou a contar com espelho d'água em volta do templo contendo quatro fontes luminosas, cada uma com 81 jatos com altura máxima de 8 metros, além de 20 projetores subaquáticos. O projeto daquele novo logradouro foi desenvolvido por Claudinei José Vecchi, arquiteto da Coordenadoria de Planejamento, Urbanismo e Habitação da Prefeitura de Maringá.
O formato da praça, com amplo gramado e paisagismo diferenciado, ficou marcado na memória de muitos maringaenses durante décadas.
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