Visando diversificar os negócios, Ângelo Planas adquiriu lotes pela avenida Brasil na região do conhecido Maringá Novo, área a qual a Companhia de Terras Norte do Paraná havia implementado moderno projeto urbano. Entre as avenidas Duque de Caxias e a então Ipiranga, hoje Getúlio Vargas, o empresário ergueu quatro pavimentos da estrutura que ficou conhecida como Edifício Planas. 

As obras devem ter ocorrido ao longo de 1952, sendo concluídas em algum momento do ano de 1953. Então, os pavimentos superiores do edifício foram ocupados pelo Palace Hotel, que passou a ser administrado por Attílio Farris. O empreendimento, por sua vez, era de propriedade da família Porcu, da qual Farris matinha grau de parentesco. Pelo térreo do prédio, pequenos estabelecimentos comerciais alugaram as salas disponíveis. 

Ângelo Planas, que chegou a Maringá com 41 anos em 1944, era proprietário da Casa Planeta, no Maringá Velho. Sendo aquele um típico  comércio de "secos e molhados", vendia diversos tipos de produtos. Além disso, tinha uma área com 500 alqueires na região de Ourizona, onde instalou uma fazenda para o cultivo do café, cultura que empreendeu sob orientações do cafeicultor Joaquim Romeiro Fontes.

Seria no Palace Hotel que, em novembro de 1967, Clodimar Pedrosa Lô seria acusado de furto. Levado à delegacia, o garoto de 15 anos foi torturado até a morte, causando grande comoção da população regional. 

Fontes: Acervo Maringá Histórica / Contribuição de Dirceu Herrero Gomes. 

Outras publicações:

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