1957
No dia 24 de dezembro de 1956, véspera de Natal, o então prefeito de Maringá, Américo Dias Ferraz, sofreu um atentado. Saindo de uma barbearia, foi atacado por um indivíduo que o surrou violentamente, o desmoralizando publicamente.
O caso aconteceu em virtude da iniciativa do prefeito de privar Aníbal Goulart Maia da concessão para administrar o matadouro público. Desgostoso, Aníbal teria encomendado a surra a um de seus capatazes, um homem conhecido como Santão. Revoltada com a situação, a população da cidade ateou fogo à casa de Aníbal Goulart e de sua esposa, Dirce de Aguiar Maia.
No entanto, o crime não ficou impune. No mês seguinte, em janeiro de 1957, o periódico O Jornal noticiou a prisão de Santão. Consta que ele havia fugido para o patrimônio Mariluz, no município de Peabiru, onde se escondeu. Lá, o soldado Marcondes de Oliveira, que havia tomado conhecimento do acontecido em Maringá, denunciou a localização de Santão na delegacia de polícia. No dia 29 de dezembro, cinco dias após o ocorrido, uma escolta policial cercou a casa e efetuou a prisão de Santão.
Fontes: Acervo Maringá Histórica / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / O Jornal (01/01/1957) / Terra Crua - Jorge Ferreira Duque Estrada.
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