1940
Quando nos debruçamos sobre a história de Maringá, logo se nota a presença das expressões “mata fechada”, “floresta virgem” e suas derivadas. De fato, a região onde se desenvolveram os projetos urbanísticos da Companhia de Terras Norte do Paraná eram de grande área verde, algumas vezes perturbadas pelo homem branco.
Em muitos casos, a companhia teve que empreender a abertura de estradas na mata virgem e para isso contratou diversos mateiros, que tinham como missão acampar na mata e, por meio da derrubada da floresta, dotá-las do mínimo de condição de transporte, as famosas “picadas”, para que pudessem acolher outros profissionais do processo colonizador.
Na imagem, vê-se um desses típicos acampamentos. A estrutura é simples e bastante provisória. Vê-se um homem com um violão, que era um dos poucos entretenimentos disponíveis nas horas vagas. Vê-se também uma família, que cozinha a refeição do dia.
Esses trabalhadores que desbravaram territórios nunca antes desbravados são importantíssimos para a construção do caráter do herói fundador, o pioneiro, reverenciado na historiografia oficial do município de Maringá.
Fontes: Acervo Maringá Histórica / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá
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