1968
Segundo o Arquivo Nacional, o Instituto Brasileiro do Café (IBC) foi criado por força da lei nº 1.779, de 22 de dezembro de 1952. Trata-se, portanto, de uma autarquia que era ligada ao Ministério da Fazenda, substituindo então o antigo Departamento Nacional do Café. Em 1960, com a instituição do Ministério da Indústria e do Comércio, passou o Instituto a ser vinculado a este novo ministério.
O IBC tinha por responsabilidade executar a política cafeeira em todo território nacional, prestando, para isso, assistência técnica e econômica e controlando o mercado do grão.
Em Maringá, os seus gigantescos galpões foram construídos no final da década de 1950 e início dos anos 1960, quando a política cafeeira exigia altas armazenagens para nivelar o valor de mercado.
Foram desses locais que, no primeiro semestre de 1962, milhares de sacas de café foram despachadas para serem queimadas em diversos pontos de Maringá. Havia ocorrido uma superprodução do grão no ano anterior e a operação se fez necessária para regular a sua cotação na região. Contudo, houve um revés, pois no inverno daquele mesmo ano aconteceu uma grande geada que dizimou boa parte dos pés de café do Norte e do Noroeste do Paraná. A venda foi prejudica nos anos seguintes, causando desestabilidade econômico para os produtores do grão em todo o país.
O IBC foi extinto em 1990 durante o governo Collor. E, atualmente, em Maringá, os seus galpões são usados pela Prefeitura Municipal, Receita e Polícia Federal.
Fontes: Acervo Maringá Histórica / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Arquivo Nacional / Revista “Maringá: Alicerces para o futuro”, de setembro de (1968).
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