A principal atividade econômica de Maringá durante o início de sua formação foi a produção cafeeira, responsável por boa parte do produto interno bruto da economia brasileira, até a década de 1960.

A produção de café, ao contrário de outras culturas, emprega mão de obra o ano inteiro, devido às diversas fases de seu cultivo. Uma muda de café leva até cinco anos para se tornar uma planta produtiva e economicamente viável, requerendo cuidados durante todo o tempo. 

Após a colheita, realizada prioritariamente por mulheres e crianças, o café era posto para secar ao sol, perdendo sua polpa e restando o grão, facilitando a armazenagem. Depois de seco, o grão era peneirado, como era chamado o processo de separação por ventilação. Neste processo, a mistura é submetida a uma corrente de ar. Assim, o componente menos denso da mistura é levado pelo vento.  Na sequência, era ensacado.

A imagem mostra trabalhadores na lida do café. Em primeiro plano é possível ver um trabalhador rural, descalço, com mangas e calças dobradas, segurando uma peneira e despejando o conteúdo numa saca. Atrás dele é possível ver outro trabalhador entre o cafezal, e ainda algumas crianças, que olham curiosas para câmera.

Fontes: Acervo Maringá Histórica / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / TODA MATÉRIA: Levigação, Ventilação e Peneiração.

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