1957
Registros da Serraria São Sebastião e da residência da família Henriques, que ficava no lote desta indústria.
De propriedade de Vanor Henriques, esta beneficiadora de madeira situava-se na avenida Gaspar Ricardo. Chegou a possuir mais de 30 casas em sua colônia de operários.
Nascido em Cataguazes, interior de Minas Gerais, Vanor Henriques se mudou com a família para Cambará em 1929. Naquela cidade, atuou como comerciante e correspondente do Banco do Brasil. Juntamente do Major Antonio Barbosa Ferraz Júnior, Henriques instituiu a primeira Sociedade Agrícola do Norte do Paraná em 1933. Antes de sair de Cambará, Vanor foi eleito vereador.
O ano de 1952 ficou marcado pela vinda da família Henriques para Maringá. Na cidade, implantou a Serraria São Sebastião, ramo profícuo em meio à densa floresta e a expansão imobiliária.
Por aqui, Vanor Henriques participou de diversos clubes de de serviço. Dentre alguns deles: Maringá Clube, Clube Hípico e Rotary Clube. Com o apoio dos rotarianos, auxiliou a construção do Lar dos Velhinhos.
Por meio da UDN, em 1960, disputou as eleições para a Prefeitura de Maringá. Fez excelente votação, mas foi derrotado por João Paulino Vieira Filho.
Ao longo da vida conheceu dezenas de países e é um dos poucos brasileiros que recebeu o título de "Cidadão do Mundo".
Vanor Henriques faleceu em 24 de julho de 1987. Foi casado com dona Itália, com quem teve quatro filhos: Rui, Reinaldo, Romilda e Vanor Filho.
Em 1957, numa matéria veiculada pela Revista Maringá Ilustrada, falou-se de “Vanor Henriques, homem realização”. Diz o texto ser Vanor modesto, mas grande pela organização, honestidade e visão do futuro e maior ainda pelas qualidades de alma que possuía. Além das atividades já citadas, foi comerciante atacadista junto com seu irmão Jopert Henriques. Em Cambará foi agricultor, juiz de paz, sócio fundador do Cambará Tênis-Club, do Guairacá Club, do Rotary Club e da Santa Casa de Misericórdia. Foi também um dos fundadores do Colégio Nossa Senhora das Graças. Diz a revisa que a Serraria São Sebastião (H. Henriques & Filhos Ltda.) “era uma das maiores, senão a maior de todas as serrarias do grande Estado do sul”. Nas 32 casas para operários, servidas por água e eletricidade, tinha 46 funcionários, que formavam com suas famílias um total de 150 pessoas.
Fontes: Revista Maringá Ilustrada de agosto de 1957 / Acervo Maringá Histórica.
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