1956
"O Jornal" de 28 de dezembro de 1956 deu o título: "Praticamente encerrado o inquérito resultando do atentado contra o prefeito".
A matéria relatou que a reportagem do jornal esteve na Delegacia no dia anterior para averiguar detalhes do crime praticado contra o então Prefeito Américo Dias Ferraz, que ocorreu no dia 24 de dezembro do mesmo ano. Até então haviam prestado depoimentos: O prefeito agredido; Antonio Carlos Guimarães; Rubens Dalcól; Nestor Narciso de Souza; Jesus Araújo; Tyrso Rodrigues Alves; Durval Francisco dos Santos; Senhora Elvira Balani do Santos; Dr. Aristino Flausino de Almeida; Elomir Jurandir de Aguiar; Olimpio Correio Filho; Haroldo Castro, além de outros.
O atentado aconteceu na porta da Barbearia Líder. A policia técnica (composta pelo Dr. Ruy Altamir da Cruz e o fotografo Alberto Moreira Fagundes) encontrou no local do crime: sangue e um projétil de bala, calibre 38.
Neste momento, a investigação quase concluída, já responsabilizava pelo ato, Aníbal Goulart Maia e Santos Oliveira, conhecido com "Santão". Segundo relatos, Santão foi o autor da agressão e tentativa de assassinato contra o Prefeito. O agressor atacou Américo com a cartucheira que portava em um das mãos, na outra, carregava o revolver. Após o ato, Santão entrou no carro de Aníbal, que o aguardava com o motor ligado, e saíram (mais jagunços estavam no interior do veículo) tranquilamente. Após a fuga, Aníbal Goulart ligou para sua esposa da Serraria Santo Antonio, dizendo que "havia dado um couro em Américo Dias Ferraz".
Fonte: O Jornal, Maringá, 28 de dezembro de 1956.
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