1956
A história política de Maringá é cheia de particularidades. Para além das polêmicas envolvendo o governo do primeiro prefeito, Inocente Villanova Jr., o pleito seguinte, em 1956, foi bastante conturbado.
Um almoço dos candidatos promovido pela imprensa no mês de agosto apresentou como candidatos os senhores Haroldo Leon Peres, Dr. José Gerardo Braga, Ângelo Planas e Octávio Periotto. O vencedor do pleito, o mineiro Américo Dias Ferraz, não estava presente, pois entrou na disputa faltando poucos meses para o dia da eleição.
Muitos historiadores discutem aquela disputa eleitoral, como o livro “Da arte de votar e ser votado”, de Reginaldo Benedito Dias, e o volume “Américo Dias Ferraz – A saga do caboclo violeiro” dos jornalistas Dirceu Herrero e Donizete Oliveira.
As teorias que tentam explicar a vitória de Américo giram em torno dele ser um empresário de sucesso no ramo do café, ser dono de um carisma arrebatador, sempre levando sua viola aos comícios e por fim, e não menos importante, a compra da motoniveladora para atuação de melhoria de estradas rurais e vias urbanas, reivindicação constante da população da época.
A peça robusta e tecnológica servia de analogia à capacidade de trabalho do candidato e estava sempre visível ao eleitor, já que era usada como palanque durante seus comícios.
Na imagem, uma pequena multidão se reúne em volta da máquina, da marca Caterpillar. de chapéu, ao centro, sentado sobre o equipamento, é possível ver o proprietário, Américo Dias Ferraz. Personagem que se tornaria um dos mais polêmicos prefeitos de Maringá.
Fontes: Acervo Maringá Histórica / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Livro - Da arte de votar e ser votado, de Reginaldo Benedito Dias.
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