Maringá

Havia uma árvore no meio do caminho - 2007

2007


Em dezembro de 2007, o cartunista Lukas satirizou o episódio envolvendo uma centenária árvore da espécie canafístula que foi derrubada pela então Secretaria do Meio Ambiente de Maringá. A retirada da árvore foi polêmica. Muitas entidades se manifestaram na tentativa de preservá-la.

Na charge, o cliente de um restaurante fica assustado com o preço da pizza média. O garçom explica que o valor elevado é devido à safra da arvore usada como lenha. 

De acordo com matéria assinada por Fabio Linjardi, em O Diário do Norte do Paraná, a canafístula tinha aproximadamente 30 metros de altura. No dia anterior, alguns manifestantes tinham conseguido impedir temporariamente o corte da árvore.

No local em que a canafístula estava foi construído o prolongamento da avenida Horácio Raccanelo Filho. Segundo ambientalistas que participaram da manifestação pela permanência da árvore, ela tinha cerca de 120 anos.

O corte foi atrasado por cerca de dez manifestantes. O jornalista José Ângelo Rigon, então presidente da Organização Não-Governamental Instituto Memória Paraná, chegou a ficar 3 horas em cima da árvore para impedir que ela fosse derrubada.

O ambientalista Jorge Guerra Villalobos, professor doutor do Departamento de Geografia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), chegou a fazer denúncia do caso à Promotoria de Defesa do Meio Ambiente. 

Fonte: O Diário do Norte do Paraná de dezembro de 2007 / Acervo do jornalista Marcelo Bulgarelli / Acervo Maringá Histórica. 

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