1980
A foto é do arquivo pessoal da jornalista Solange Riuzim, no final da década de 1980. Ela entrevistava a dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó. Foi uma das suas primeiras matérias na então TV Cultura/Globo, hoje Rede Paranaense de Comunicação (RPC).
A jornalista, nascida e formada em Londrina, começou a carreira na TV Cultura de Maringá em 1988. São 32 anos de casa. Dois meses antes, teve um a rápida passagem pela então TV Tibagi/SBT, hoje Rede Massa.
“Minha primeira reportagem em rede estadual foi um ataque de abelhas a moradores de um bairro da cidade, em janeiro de 1988”, revelou Solange Riuzim para o Maringá Histórica.
Foi na emissora que ela conheceu o cinegrafista e futuro marido, Juarez Reglia.
A jornalista ficou conhecida em todo o Brasil, principalmente nas participações no Jornal Hoje, da Rede Globo. É uma das poucas profissionais da emissora reconhecida por William Bonner.
Em 2010, Solange Riuzim ganhou um capítulo no livro “Uma Nova Luz na Sala – Histórias da TV Paranaense”, de Sandro Dalpícolo:
“Nos anos 90, domingo sim, outro também, lá estava ela, de manhãzinha, na tela da Rede Globo, mostrando ao Brasil, um Paraná cheio de poeira, com os ‘erres’ bem pronunciados, de gente que trabalha, produz alimentos e colhe divisas. A repórter Solange Riuzim começou a fazer portagens na RPC TV, em Maringá, no finzinho da década de 80. E, na história da TV Cultura, bateu um recorde: entre tantos que passaram por lá, é a repórter que está há mais tempo no ar.
Na rua, já cobriu de tudo. Mas, em duas áreas específicas criou uma identidade maior. Uma delas, nos assuntos ligados à comunidade japonesa, da qual faz parte por ser descendente. Em reportagens, exibidas em rede nacional, mostrou festas, costumes, receitas orientais. Quem nunca viu Solange em meio a senhoras de origem nipônica, vestidas com roupas típicas, preparando o ‘moti’, o bolinho de arroz, servido na comemoração da virada do ano? Imagens que ajudaram a divulgar a tradição de um povo que tanto contribui para o desenvolvimento do Paraná e do país.
A outra área em que Solange ganhou destaque é a cobertura dos temas ligados à agricultura. Numa região em que o agronegócio é o motor da economia, a TV Cultura se tornou uma das principais emissoras do país na produção de reportagens para o Globo Rural. Agricultores, lideranças rurais e cooperativas, tornaram-se referência para os editores do programa. E Solange acabou ganhando a marca de repórter rural da qual sempre se orgulhou.
Foi essa marca que a levou aos Estados Unidos (junto com o cinegrafista Buana Magalhães), numa viagem de dez dias, em 2009, pelo projeto Expedição Safra do programa Caminhos do Campo, da RPC TV, para mostrar a colheita americana: ‘Eu gosto de tudo um pouco: dos temas sociais, que muitas vezes mostram a vida sofrida do brasileiro; da natureza, dos bichos, que sempre em belas imagens; e de coisas simples, de gente simples, que muitas vezes são matéria-prima de trabalhos interessantes, que tocam o telespectador’ ."
Fontes: Livro - Uma Nova Luz na Sala: Histórias da TV Paranaense, de Sandro Dalpícolo (2010) / Acervo do jornalista Marcelo Bulgarelli / Acervo Maringá Histórica.
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