2001
O desenho mostra o primeiro projeto para um centro cultural que seria instalado no Novo Centro, em Maringá. A “Biblioteca Pública Municipal de Maringá” foi uma ideia da então recém-formada arquiteta maringaense Aline Feiolli Cusucsuly, com 22 anos na época. Seu trabalho foi um dos 50 selecionados da 3ª premiação CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) na Construção Civil entre os projetos finais de graduação e chegou a ser exposto no Instituto de Arquitetos do Brasil, em São Paulo.
Aline Feiolli desconhecia as iniciativas oficiais para concretizar o megaprojeto para o Novo Centro na época em que desenvolveu o trabalho de graduação, em 2001, para a Universidade Filadélfia de Londrina. Ele foi aprovado por uma comissão julgadora composta por Carlos Bratke, David Léo Bondar, Severiano Mário Porto, Pasqualino Romano Magnavita e Paulo de Mello Zimbres.
A então estudante descobriu a precariedade das bibliotecas de Maringá e partiu para a criação do projeto. Portanto, ele não contempla detalhes como a criação de um centro de convenções, mas comporta os demais espaços para as atividades culturais.
O referencial estilístico adotado pela arquiteta vem das obras de Alvar Aalto. A sua orientadora foi a professora Norma Eliane Jung, de Maringá. Apenas três trabalhos do Paraná foram selecionados para o importante prêmio.
Aline Feiolli projetou a biblioteca para um terreno no Novo Centro, dentro do eixo monumental da cidade, compreendido da Catedral ao Estádio Willie Davids.
Nos 10 mil m² seriam construídos dois blocos com amplos espaços para a circulação de pessoas, permitindo a interação entre elas por meio de uma passarela sobre a futura via expressa que ligaria as zonas Oeste e Leste da cidade.
A imponência é completada por uma torre de 80 metros com mirante e elevador panorâmico. Em outra torre ficariam a caixa d’água e espaços culturais próximos da biblioteca. Em um dos prédios haveria um restaurante envidraçado, servindo para todos os que frequentam o centro cultural ou que trabalhassem nas redondezas.
Tudo foi projetado para a demanda dos próximos 20 anos. A biblioteca teria condições para abrigar até 250 mil livros.
A criação de um centro cultural no eixo monumental da cidade foi muito discutida em 2002, mas nenhum projeto foi adiante. Recentemente, uma proposta de Oscar Niemeyer vem sendo atualizada para ser executada neste local. A iniciativa é do deputado federal Ricardo Barros.
Fontes: O Diário do Norte do Paraná de 24 de março de 2002 / Acervo do jornalista Marcelo Bulgarelli / Acervo Maringá Histórica.
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