1998
Várias bandas maringaenses de rock faziam sucesso na virada do século. Em 1998, o disco de vinil e as fitas cassete já haviam desaparecido, dando lugar ao CD. Nadando contra essa corrente, a banda maringaense Sr. Jekill lançou “Trikilina Vol 1” em fita cassete com arte que simulava uma caixa de remédio. Hoje, essa caixinha é uma raridade.
Dentro, havia uma bula com as letras das músicas e as seguintes descrições:
“Apresentação: Trikillina é o primeiro trabalho do Sr. JeKill. Formada em 1994, a banda já passou por algumas formações mantendo esta desde 1997.
Conteúdo: A cada 18 grs. de Trikillina contém:
Angustia Juvenil - 2:45 Min.
Revolução Charlie - 2:50Min
Charlie - 4:15 Min.
Vida em Paz - 3:45 Min.
Informações técnicas: Voz e Baixo: Rodrigo César "Sapo" Tenorio - Guitarras: Flávio Luiz Schiavoni – Bateria: Guilon Otávio Tenório - Gravada no "estúdio" da banda em 04/98.
Posologia: Utilizar 24 horas por dia, 7 dias por semana. O regime posológico deve ser individualizado de acordo com a indicação e outras variáveis clínicas.
Indicações:
Trikillina é indicado para pessoas que tenham a cabeça aberta para coisas novas e estejam dispostas a curtir um novo som.
Precaução e Advertência: Ouça sempre no volume máximo.
Em caso de ingestão, procure um médico. Todo medicamento deve ser mantido longe do alcance de crianças.
Contraindicações: Trikillina não tem contraindicações se usado corretamente. Não nos responsabilizamos pelo seu uso indevido.
Perigo: Este produto pode e deve causar dependência.
Atenção: Trikillina é um produto novo no mercado e embora as pesquisas realizadas tenham indicado eficácia e segurança quando corretamente indicado, pode ocorrer crises de choro, histeria, riso e vontade de pular. Tudo isto é reação normal ao produto.
Agradecimentos: O Sr. JeKill agradece a Deus, a nossos pais e irmãos de vida e de sangue, aos nossos amigos e fãs, as bandas amigas, aos nossos professores e a todos os que nos apoiaram quando tudo parecia não ter sentido. Obrigado.
Aqueles que não apoiaram, ainda está em tempo!”
Fonte: Acervo do jornalista Marcelo Bulgarelli / Acervo Maringá Histórica.
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