1983
Com texto de Marco Antonio Deprá.
Os monumentos foram encomendados pelo próprio prefeito Said ao arquiteto Gilmar Ferdinandi, que à época trabalhava na Secretaria de Planejamento do Município de Maringá.
Coube a Ferdinandi conceber a obra com a ajuda do também arquiteto Edson Cardoso Pereira. O cálculo estrutural foi elaborado pelo engenheiro Antonio Carlos Peralta.
A ideia original era representar um machado cravado a um tronco de árvore, para lembrar a derrubada da mata virgem no início da colonização de Maringá. O próprio Gilmar Ferdinandi conta isto em uma ótima entrevista concedida ao Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento Paraná, que pode ser assistida clicando AQUI.
Foram construídos três monumentos: um na avenida Morangueira, na rotatória de acesso à avenida Kakogawa, e dois na avenida Colombo: um na rotatória localizada na interseção com o Contorno Sul, próximo a divisa com Sarandi; e outro na rotatória localizada na interseção com a PR-317, próximo ao Shopping Catuai. De acordo com depoimento do arquiteto, por falta de verba não foram construídos monumentos nas entradas ao sul da cidade, para quem chega de Campo Mourão e de Cianorte.
Vale lembrar que foi durante a primeira gestão do prefeito Saíd Felício Ferreira que foi implantado o Contorno Sul, inaugurado em 28 de outubro de 1988, além da execução das obras de alargamento e urbanização da avenida Colombo no trecho entre a avenida São Paulo e a rotatória na interseção com a PR-317.
Interessante notar que muitos maringaenses, erroneamente, imaginam que o monumento representa notas musicais, visto que Maringá tem o codinome de “Cidade Canção”.
Gilmar Ferdinandi nasceu em Arapongas-PR no dia 6 de maio de 1956. Em 1982, graduou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, em São Leopoldo na Região Metropolitana de Porto Alegre-RS. Em seguida, foi admitido como arquiteto e urbanista pela prefeitura de Maringá. Projetou diversos espaços públicos de Maringá dentre os quais o Paço Municipal Silvio Magalhães Barros, o Teatro Calil Haddad e o Centro de Convivência Comunitária Deputado Renato Celidônio, localizado no centro da cidade, entre as avenidas XV de Novembro e Tiradentes.
Fontes: IAB-Paraná / Contribuições e texto de Marco Antonio Deprá / Acervo Maringá Histórica.
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