1950
Registros dos frondosos cafezais cultivados em algum ponto da Zona Rural de Maringá, possivelmente, no final dos anos 1950.
Até a década de 1970, era o café, conhecido como "ouro verde", que sustentava a economia do Paraná. A transformação na balança comercial agrícola se deu em definitivo com a geada negra de 1975.
Os dados impressionam. Na safra daquele ano, da qual a colheita já havia sido encerrada antes da geada, o Paraná havia colhido mais de 10 milhões de sacas de café, o que representou 48% da produção nacional. Era o maior centro mundial nessa cultura e tinha uma produtividade superior à média brasileira. Em 1976, a produção foi de apenas 3,8 mil sacas. Nenhum grão de café chegou a ser exportado e a participação paranaense na produção brasileira caiu para 0,1%.
Especialistas indicaram que o prejuízo apenas para a cafeicultora chegaria a 600 milhões de cruzeiros, o equivalente, pela cotação da época, a 75 milhões de dólares. Outras culturas, como o trigo, também sofreram perdas importantes, de mais de 50%. Mas era o café que sustentava a economia do Paraná até aquele período.
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