1960
Maringá não foi, e não é, uma cidade perfeita. Possui grandes diferenciais urbanos, os quais custaram caro para diversas famílias que por aqui se instalaram ao longo das décadas. Em algumas oportunidades, revistas e jornais relataram a situação desoladora que essas pessoas viviam. Afinal, barracos e ocupações irregulares cresceram pela "cidade menina" a partir dos anos 1950.
Na seção intitulada "O lado mau da cidade", O Jornal de Maringá de 2 de julho de 1960 fez uma análise sobre esse contexto, exigindo que as autoridades apresentassem uma resposta que pudesse assistir a essa comunidade preterida. Mas, de modo pejorativo, a coluna é assim encerrada: "Não seria a falta de trinco em suas portas que nos deixaria tristonhos ou envergonhados, mas sim o mundo de medo, de carência, de pobreza e sofrimento que tais casinhas apresentam. É apenas o receio de que o mal se alastre, aumentando assim o lado mau da cidade."
Ao que tudo indica, essa seção do impresso foi criada para fazer duras críticas ao final do mandato do segundo prefeito do Município, Américo Dias Ferraz.
Fonte: O Jornal de Maringá de 2 de julho de 1960 / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.
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