1960
Raro registro feito, possivelmente, em 1967.
Aparecem ao lado das rotativas da Folha do Norte do Paraná, da esquerda para a direita: o jornalista Antônio Augusto de Assis (A.A. de Assis); o então titular do Supremo Tribunal Federal, Nelson Hungria; o empresário do ramo das telecomunicações, Ardinal Ribas. A sede desse impresso ficava na rua Néo Alves Martins próximo da esquina com a avenida Duque de Caxias.
Naquele ano a Sociedade Telefônica, de propriedade de Ardinal Ribas, foi incorporada pela Telepar (Telecomunicações do Paraná S/A.).
Ribas também compôs o cenário político como figura pujante e crítica. Candidatou-se à Prefeitura de Maringá em 1968, mas foi derrotado pelo advogado Adriano José Valente. Dois anos depois, consagrou-se o terceiro deputado federal mais votado do Paraná, com 48 mil votos. Aquele também foi o momento da maior bancada maringaense composta na Câmara Federal, pois, ao lado de Ribas, estavam Ary de Lima, Túlio Vargas e Silvio Barros.
Apesar de integrar a coligação da Arena (Aliança Renovada Nacional), Ardinal Ribas não compartilhava das opiniões do Regime Civil-Militar. Geralmente, questionava os projetos impostos pelo Governo. Uma das críticas mais polêmicas envolvendo Ribas foi o pedido de abertura de CPI para averiguar os gastos da Seleção Brasileira durante participação na Copa do Mundo de 1970.
Em 1973, devido a um infarto, Ardinal Ribas morreu no final de seu primeiro e último mandato na Câmara Federal. Devido a seus feitos, muitas cidades do Paraná emprestam seu nome para vias e prédios públicos.
Fonte: Acervo Antônio Augusto de Assis / Acervo Maringá Histórica.
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