2020
Com texto de Marco Antonio Deprá:
Durante a gestão do governador Jayme Canet Júnior (15/03/1975 a 15/03/1979) muitas estradas foram construídas no Paraná. Em março de 1979, o governador inaugurou o trecho asfaltado da PR-218 interligando as cidades de Iguaraçu, Astorga e Arapongas.
A construção dessas duas rodovias permitiu um novo acesso dos maringaenses a Londrina. Esta nova ligação poderia ser percorrida em menos tempo do que pelas antigas rodovias BR-376 e BR-369 que passam por cidades maiores e mais movimentadas, que à época eram cheias de sinaleiros e quebra-molas como Sarandi, Marialva, Mandaguari, Jandaia do Sul e Apucarana. Por esta razão, muitos moradores da região passaram a utilizar este novo caminho.
Isto fez com que o tráfego na avenida Morangueira em Maringá se tornasse mais intenso a partir dos anos 1980. Foi por este motivo que o prefeito João Paulino Vieira Filho, no início de sua segunda gestão à frente do Poder Executivo maringaense (01/02/1977 a 13/05/1982), envidasse esforços para obter financiamento para a duplicação dessa importante avenida, a fim de evitar este gargalo.
As obras de duplicação da avenida Morangueira começaram no segundo semestre de 1978. O trecho a ser duplicado tinha início no Colégio Estadual Dr. Rodrigues Alves, localizado na esquina com a Rua Antônio Amaral, e término no trevo de acesso à Venda 200, na Estrada Morangueira.
Possivelmente as obras de duplicação deste trecho da avenida Morangueira foram concluídas na mesma época da inauguração do trecho da rodovia PR-317 entre Maringá e Iguaraçu, em 21/07/1979.
Em maio de 1980 foram inauguradas as obras de urbanização da praça Ouro Preto, no cruzamento com a avenida Dr. Alexandre Rasgulaeff.
Mas o trecho da avenida Morangueira entre a rua Antônio Amaral e a avenida Colombo permaneceria por muitos anos sem ser duplicado, o que certamente gerou transtornos aos moradores e empresários daquela região da cidade.
As obras de duplicação deste percurso foram realizadas somente durante a gestão do prefeito Ricardo Barros (01/01/1989 a 31/12/1992) e exigiu a desapropriação de parte dos lotes de ambos os lados da avenida e a realocação de toda a rede de energia elétrica, de águas pluviais e de telefonia. O trecho já duplicado foi entregue ao tráfego em 29/12/1992.
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