Em 26 de janeiro de 1935, Londrina avançou em sua estrutura institucional com a instalação do Distrito Judiciário, marcando a organização dos serviços jurídicos e a administração da justiça na cidade. O prédio, de propriedade de Caetano Otranto, ficava na esquina da rua Maranhão com a rua Mato Grosso (atual localização do Shopping Royal Plaza). A fotografia registra a cerimônia inaugural, onde, entre os presentes, estavam João Wanderley e Guilherme Braga de Abreu Pires, empossados, respectivamente, como primeiro juiz de paz e primeiro serventuário da justiça londrinense.

A criação do Distrito Judiciário foi crucial para atender às demandas legais de uma população em crescimento. Até então, era necessário que os moradores se deslocassem para municípios vizinhos a fim de resolver questões judiciais, o que era impraticável e oneroso. A instalação local dos serviços judiciais facilitou o acesso à justiça e reforçou o senso de ordem e cidadania.

João Wanderley, no exercício de seu cargo, desempenhou papel fundamental na mediação de conflitos, celebração de casamentos e outras atribuições legais. Sua atuação contribuiu para a pacificação social e para a consolidação das instituições democráticas em Londrina.

A presença do cartório e dos serviços judiciais também incentivou o desenvolvimento econômico, proporcionando segurança jurídica para negócios e investimentos. A regularização de propriedades, contratos e outras transações tornou-se mais eficiente, estimulando o progresso da cidade.

Para a época, a instalação do Distrito Judiciário representou um marco na autonomia administrativa de Londrina, fortalecendo sua posição como município independente. Foi um passo significativo na organização dos serviços públicos essenciais, preparando a cidade para os desafios futuros.

Fontes: Prefeitura do Município de Londrina / Boni, Paulo César; Unfried, Rosana Reineri. Memórias Fotográficas. Londrina: Eduel, 2012. / Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss / Acervo Londrina Histórica.

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