Londrina

Marcos Vinicius Salles Ferreira: engenharia e educação em Londrina

1970

Marcos Vinicius Salles Ferreira, mineiro de Juiz de Fora, chegou a Londrina ainda jovem e rapidamente se envolveu com o desenvolvimento da cidade. Influenciado pelo irmão, José Gabriel, graduou-se em engenharia civil e se tornou um dos protagonistas na área de infraestrutura local. Sua contribuição para Londrina foi marcante, sendo o responsável pela construção da estação de tratamento de água e esgoto da cidade, além da edificação da Sercomtel, empresa que se tornaria um marco nas telecomunicações da região.

Entre 1970 e 1971, Marcos Salles Ferreira presidiu o Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (CEAL), período em que se empenhou em promover atividades que integrassem engenheiros e arquitetos, fortalecendo a colaboração e o desenvolvimento profissional.

Além de sua atuação como engenheiro, Salles Ferreira também se dedicou à educação, lecionando na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e no Instituto Politécnico de Londrina (Ipolon), onde chegou a ser presidente. Sua atuação no Ipolon foi fundamental para a formação de uma geração de profissionais que contribuíram para o crescimento e desenvolvimento da cidade e da região. O compromisso de Salles Ferreira com a formação técnica e a educação é lembrado como uma de suas principais contribuições para Londrina.

Após sua passagem por Londrina, Salles Ferreira mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como consultor e, posteriormente, atuou na Rede Ferroviária do Estado, contribuindo para o desenvolvimento de projetos de transporte no Brasil. Em seguida, ele se mudou para a Inglaterra, onde viveu por dez anos e se especializou no ramo de transporte urbano, com foco em metrôs. Essa experiência internacional foi enriquecedora e trouxe a Salles Ferreira uma visão mais ampla sobre mobilidade urbana e infraestrutura. De volta ao Brasil, Salles Ferreira fixou residência em Curitiba.

Fontes: Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (CEAL) / Acervo Londrina Histórica.