A capa da edição da Folha de Londrina de 27 de março de 1955 traz uma notícia de grande relevância para a economia e a identidade da cidade: Londrina alcançou a posição de segundo maior produtor de café do Brasil em 1953, com uma impressionante produção de 944.500 arrobas do grão. Esse feito destaca a importância de Londrina não apenas no cenário regional, mas também no contexto nacional, reafirmando a cidade como um dos principais polos agrícolas do país.

A produção de café foi um dos pilares da economia paranaense em meados do século XX, e Londrina, com sua terra fértil e clima propício, rapidamente se tornou um dos centros mais importantes dessa atividade. A cidade, que surgiu nos anos 1930, viu seu crescimento acelerar nas décadas seguintes, impulsionado em grande parte pela expansão da cafeicultura. O café moldou a paisagem física de Londrina, com suas vastas plantações, e também sua cultura e sociedade, atraindo migrantes de várias partes do Brasil e do mundo, que buscavam oportunidades no promissor "ouro verde".

Na mesma edição, outros municípios da região, como Bela Vista do Paraíso, Rolândia, Cornélio Procópio e Apucarana, também são mencionados por suas significativas contribuições à produção de café, ocupando posições de destaque entre os maiores produtores do Brasil. Esse reconhecimento coletivo sublinha o papel central que o Norte do Paraná desempenhava na economia cafeeira do país.

O destaque dado pela Folha de Londrina a esse marco reafirma o compromisso do jornal em documentar e valorizar o desenvolvimento agrícola da região, que era o motor de seu crescimento. Além disso, a manchete serve como um testemunho do impacto que a produção de café teve na consolidação da identidade econômica de Londrina naquele período, solidificando a reputação da cidade como um epicentro da cafeicultura brasileira.

Fontes: Acervo Folha de Londrina / Acervo Londrina Histórica.

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