Poucos meses após os Jogos Olímpicos de Montreal em 1976, Londrina foi o berço de um dos maiores ícones do vôlei mundial: Gilberto Amauri de Godoy Filho, mais conhecido como  Giba. Nascido em 23 de dezembro de 1976, Giba transformou a cidade paranaense em um ponto de partida para uma carreira repleta de glórias e superações.

Ainda bebê, Giba enfrentou um dos maiores desafios de sua vida ao lutar contra a leucemia. Superando essa dura batalha, ele já demonstrava a força e a resiliência que marcariam sua trajetória. Aos 11 anos, em Londrina, sofreu um acidente e precisou levar 150 pontos no braço. Pouco tempo depois, a família do atleta mudou-se para Curitiba. Foi aos 15 anos que ele começou a jogar vôlei no clube Círculo Militar do Paraná.

Giba chegou a jogar no extinto Canadá Country Club. Sua habilidade e determinação rapidamente o levaram às categorias de base da seleção brasileira, estreando na seleção principal aos 19 anos. Conquistou títulos em todas as competições de voleibol mais importantes. Destacam-se três medalhas olímpicas: ouro em Atenas 2004, prata em Pequim 2008 e prata em Londres 2012. Além disso, foi tricampeão mundial (2002, 2006 e 2010) e venceu a Copa do Mundo de Vôlei em 2003 e 2007.

Mais do que um jogador, Giba se tornou uma lenda viva, influenciando gerações e popularizando o vôlei brasileiro em diversos continentes. Sua carreira em clubes na Itália, Rússia e Argentina também foi marcada por títulos e prêmios individuais que solidificaram seu status como um dos melhores. Ele se tornou um ícone do esporte por seu estilo de jogo, com saltos impressionantes e ataques poderosos.

Mesmo após se aposentar das quadras em 2014, Giba manteve-se ativo no esporte, dedicando-se a projetos sociais e incentivando jovens atletas. Em 2020, o Globo Esporte realizou uma votação popular para a escolha do melhor jogador de vôlei do Brasil de todos os tempos. E deu Giba!

Fontes: Acervo Folha de Londrina / Confederação Brasileira de Voleibol / Acervo Londrina Histórica.

Outras publicações:

Londrina

A Imobiliária Veneza

Londrina

O legado olímpico de Rogério Romero