Fundado em 1952, o Sindecolon (Sindicato dos Empregados no Comércio de Londrina) nasceu sob a denominação de Associação de Empregados dos Estabelecimentos Comerciais. Edílio D’Ávila, o primeiro presidente, liderou a entidade em uma época em que Londrina estava em rápida expansão, mas ainda carente de regulamentações que protegessem os direitos dos trabalhadores.

Nos primeiros anos, o sindicato não tinha sede própria e se reunia em diversos locais, incluindo o Grêmio Literário e Recreativo Londrinense. O Sindecolon operou inicialmente em dependências na parte superior da antiga farmácia Drogasil, na rua Maranhão, mudando-se posteriormente para a rua Benjamin Constant, avenida São Paulo, avenida Rio de Janeiro, rua Sergipe (esquina com a rua Pernambuco) e rua Minas Gerais, até finalmente estabelecer sua sede própria na rua Fernando de Noronha.

Desde a sua criação, o Sindecolon tem sido uma voz ativa na defesa dos direitos dos trabalhadores do comércio em Londrina e região. Nos anos 1950, uma época de crescimento acelerado, a cidade carecia de regras trabalhistas claras. Foi por meio da luta incessante do sindicato que foi implantada na cidade a chamada “Semana Inglesa”, ou seja, a jornada semanal de 44 horas. Londrina foi uma das primeiras cidades do interior do país a ter o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais regulamentado.

O Sindecolon também se destacou por seus esforços em oferecer benefícios adicionais aos seus associados. Em 1974, a inauguração do ambulatório médico e odontológico representou um avanço significativo no atendimento à saúde dos trabalhadores. Em 1980, a construção da sede campestre, equipada com piscinas, churrasqueiras e vestiários, proporcionou um espaço de lazer e integração para os associados e suas famílias.

Ao longo dos anos, o Sindecolon solidificou seu papel como representante legítimo da categoria comerciária, dedicando-se a fortalecer a política sindical e assegurar o sucesso nas reivindicações trabalhistas. A sede social do sindicato, situada na rua Fernando de Noronha, 207, permanece um símbolo da luta contínua e das conquistas alcançadas.

Fontes: Sindecolon – Sindicato dos Empregados no Comércio de Londrina / Acervo Londrina Histórica.

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