Londrina

Avenida Leste-Oeste: a espinha dorsal de Londrina

1986


Em Londrina, a avenida Leste-Oeste representa um complexo de ruas e avenidas que corta a cidade de leste a oeste, unindo bairros e contando histórias de transformação urbana.

A avenida é composta por uma série de ruas e avenidas: a rua Abélio Benatti (entre as avenidas Universo e Rio Branco), a avenida Arcebispo Dom Geraldo Fernandes (da Rio Branco até a Duque de Caxias), a rua Jacob Bartolomeu Minatti (da Duque de Caxias até a Jorge Casoni), além das avenidas Theodoro Victorelli e Laranjeiras. Também fazem parte da Leste-Oeste a rua Guilherme da Mota Correia (entre a Rio Branco e o viaduto sobre a avenida Brasília) e a avenida Luigi Amorese (entre a Brasília e a Francisco Xavier Toda).

A pavimentação da avenida em 1985, durante a gestão do ex-prefeito Wilson Moreira, marcou um ponto de virada para Londrina. Construída sobre a antiga linha de trem que desembarcava onde hoje funciona o Museu Histórico Padre Carlos Weiss, a avenida eliminou a antiga divisão da cidade entre "acima" e "abaixo" da linha do trem. Essa unificação física também representou uma integração social e comercial significativa.

Hoje, a avenida Leste-Oeste é um vibrante corredor comercial e cívico. Tradicionalmente, é o local dos desfiles de 7 de setembro, refletindo seu papel central na vida da cidade. A via também dá acesso a pontos importantes como a rodoviária, a Maternidade Municipal, a Supercreche, o Pronto-Atendimento Infantil, o Museu Histórico e o Terminal Urbano. No entanto, algumas poucas casas ainda resistem, preservando um fragmento do passado em meio à crescente urbanização.

 Os moradores da Leste-Oeste se adaptaram ao constante ruído dos carros e à diminuição gradual dos vizinhos, trocando tranquilidade por conveniência. Muitos aprenderam a dizer que moram na Leste-Oeste, um nome mais familiar para a maioria dos londrinenses do que os nomes individuais das ruas que a compõem. A avenida, testemunha silenciosa das transformações urbanas e sociais, viu de tudo - desde o barulho dos trens até o desenvolvimento de um centro comercial movimentado.

Fontes: Prefeitura do Município de Londrina / Acervo Folha de Londrina / Acervo Londrina Histórica.

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