Londrina

Rua Sergipe: o coração comercial e cultural de Londrina

1980


A rua Sergipe, especialmente no trecho com a extensão de 1,2 km, entre as avenidas Arcebispo Dom Geraldo Fernandes (Leste-Oeste) e Higienópolis,  pode ser descrita de diversas formas. No entanto, através dos tempos, o contínuo movimento de pessoas e veículos e o aglomerado de lojas e outros pontos referenciais melhor explicam a essência desta via pública.  

Sinônimo de tradição, a Sergipe é uma rua divertida e acessível, carregada de histórias desde que os primeiros imigrantes abriram seus negócios ali. De trás dos balcões, muitos comerciantes testemunharam a transformação de uma via que se tornou um ponto de encontro vital para a cidade. Entre os comércios mais antigos é possível destacar o bazar Ajimura, a tabacaria Rei do Fumo, a vitamina da Sergipe. Inclusive, curiosamente, a Sergipe chegou a ser chamada de 'Pequena Tóquio' pelos comerciantes orientais.

Além do comércio, o fluxo intenso de pessoas também ocorreu devido à antiga Rodoviária, agora Museu de Arte. Era, por meio da rodoviária, que muitas pessoas chegavam à rua Sergipe para comprar tecidos, fumo, cereais ou simplesmente passear. O prédio, além de sua função para chegadas e partidas, estabeleceu-se como um ícone da arquitetura modernista brasileira. Edificado a partir de projeto criado pelos arquitetos João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi, hoje, o espaço é reconhecido como patrimônio histórico nacional. Se a rodoviária não funciona mais ali, bem próximo está o Terminal Urbano Central, que garante o fácil o acesso das pessoas à rua Sergipe.

A poucas quadras do Museu de Arte, está o Sesc Cadeião Cultural e o Museu do Café. O conjunto que abrigava as antigas delegacia e cadeia da cidade foram completamente revitalizados e adaptados para abrigar espaços que proporcionam atividades culturais e mantém a história da cidade. Assim, esses elementos e outros fazem da rua Sergipe um dos locais mais emblemáticos de Londrina, tornando essa via o coração comercial e cultural da cidade.

Fontes: Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss / Acervo Folha de Londrina / Acervo Londrina Histórica.

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