1931
Em 1931, o Empório Alemão surgiu como um marco na cidade de Londrina, catalisando tanto o desenvolvimento comercial quanto a integração cultural na região. Frederico Schulteiss, ex-chefe de depósito da Siemens Schuckert S/A em São Paulo, motivado pela promessa de prosperidade no Norte do Paraná, decidiu aventurar-se além da metrópole paulista para explorar as possibilidades de ascensão econômica oferecidas pela então incipiente cidade de Londrina.
A chegada da família Schulteiss a Londrina foi um episódio de desafio e inovação. Com um espírito empreendedor, Frederico e sua esposa Helena iniciaram sua jornada empresarial com uma pequena padaria, na avenida Paraná, a primeira do lugar, que rapidamente se transformou em um estabelecimento comercial essencial para os primeiros habitantes da cidade. Essa iniciativa não apenas marcou o início da história empresarial dos Schulteiss em Londrina, mas também estabeleceu as bases para o que viria a ser conhecido como o Empório Alemão.
Até 1936, o sucesso do empreendimento permitiu que os Schulteiss construíssem um amplo prédio em alvenaria, ampliando suas operações. O estabelecimento, rebatizado de Empório Alemão, tornou-se um símbolo de prosperidade e um ponto de encontro para a crescente população da cidade, que se beneficiava de um local que não só vendia produtos, mas também cultivava um senso de comunidade e pertencimento.
A história do Empório Alemão é um reflexo do próprio crescimento de Londrina, que se expandiu de uma modesta área de colonização para uma das cidades mais importantes do Paraná. A visão de Frederico, combinada com seu compromisso com a família e a comunidade, não só transformou sua vida mas também ajudou a moldar o tecido econômico e social de Londrina.
Frederico Schulteiss faleceu em 1941, mas seu legado e o de sua família perduram. Através de suas contribuições para a economia local e o espírito comunitário que incentivaram, a família Schulteiss deixou uma marca indelével na história de Londrina. A história do Empório Alemão não é apenas a história de um negócio, mas a história de uma família que apostou no potencial de uma cidade e ajudou a construir sua identidade cultural e econômica.
Fontes: Memórias fotográficas: a fotografia e fragmentos da história de Londrina. Paulo César Boni, Rosana Reineri Unfried e Omeletino Benatto. Midiograf, 2013. / Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss / Acervo Londrina Histórica.
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