1940
Protagonista econômica da Região Metropolitana de Londrina (RML), desde os anos 1940, Londrina começou a se industrializar com atividades voltadas principalmente para a extração de madeira, fabricação de móveis, vestuário e alimentos. Esse crescimento industrial inicial estava profundamente enraizado na economia agrícola local, que se expandia junto com a cultura cafeeira da região.
Durante a gestão do governador Ney Braga na década de 1960, políticas de desenvolvimento foram implementadas para promover a industrialização via substituição de importações, também conhecida como "modelo paranaense". Essas políticas incluíam a criação de empresas estatais como a Sanepar, Telepar e Copel, que forneceram a infraestrutura necessária para a instalação de novas indústrias.
A partir da década de 1970, Londrina vivenciou um rápido aumento da população urbana, impulsionado pelo êxodo rural e pela mecanização das lavouras. Esse crescimento urbano intensificou a demanda por bens industrializados, facilitando a transferência de capital do setor agrícola para o urbano e industrial. A infraestrutura da cidade, com boas ligações rodoviárias aos principais centros comerciais do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro, e acesso privilegiado aos portos de Santos e Paranaguá, consolidou Londrina como um ponto estratégico para o desenvolvimento industrial.
Nos anos 1990, a política de incentivos fiscais do governo estadual, especialmente durante a gestão de Jaime Lerner, desempenhou um papel crucial na atração de indústrias para a região. Empresas como Atlas Schindler, Dixie Toga, Palumar e Hussmann/Thermo King transferiram suas operações para Londrina, atraídas pelas vantagens fiscais e pela infraestrutura local.
Fontes: Galera, M. M. (2008). Industrialização da Região Metropolitana de Londrina (RML): A ação sindical e os reflexos nas condições de emprego e renda dos trabalhadores. Universidade Estadual de Londrina. / Fresca, T. M. (2004). A industrialização do Paraná. / Acervo Londrina Histórica.
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