Na década de 1930, a paisagem urbana no cruzamento da avenida Paraná com a avenida Rio de Janeiro e a rua Minas Gerais, em Londrina, era marcada por um cenário de transformação e desenvolvimento urbano. Essa área emergia como um ponto focal na vida da cidade, demonstrando tanto sua vitalidade quanto seus desafios.

A avenida Paraná, especialmente o trecho entre as atuais avenidas São Paulo e Rio de Janeiro, já dava sinais de se converter em um centro de atividades comerciais e sociais. Estabelecimentos importantes, como as Casas Pernambucanas, que foi inaugurada em 3 de fevereiro de 1935, começaram a aparecer, tornando essa avenida um local chave para o comércio e para encontros sociais. Essa área se transformou no principal ponto de encontro dos londrinenses, seja para fazer compras, fechar negócios ou simplesmente para ver o tempo passar.

A praça Marechal Floriano Peixoto, localizada ao lado da Catedral no centro de Londrina, também começava a tomar forma. A igreja católica de madeira foi construída e inaugurada em 1934, e a própria praça, inicialmente chamada de praça da Matriz pela população, estava localizada entre a igreja e a avenida Paraná. Este espaço, destinado à praça, foi planejado desde a primeira planta da cidade.

Durante esse período, a cidade ainda lutava com a falta de infraestrutura básica, como o calçamento das ruas. A avenida Paraná, apesar de exibir prédios de alvenaria, ainda não tinha calçamento, levando a problemas de poeira e barro, que eram fontes constantes de dificuldades e aborrecimentos para a população, afetando tanto a vida cotidiana quanto a estética da cidade.

Portanto, o cenário da avenida Paraná e suas adjacências nos anos 1930 era de um local pulsante e central para a vida em Londrina, mas também um lugar em meio a uma transformação urbana desafiadora, lidando com as crescentes necessidades de uma cidade em rápido crescimento.

Fontes: Acervo Folha de Londrina / Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss / Foto de Hans Kopf / Acervo Londrina Histórica.

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