1940
Desde o início da colonização do Norte do Paraná, na virada para os anos 1930, até os dias de hoje, muita coisa mudou, especialmente as condições da estrada entre as principais cidades da região: Londrina e Maringá.
Nascido no meio da mata, o caminho era de chão batido, sem infraestrutura de apoio, onde os pioneiros enfrentavam diariamente os desafios da natureza. O trajeto, com seus cerca de 100 quilômetros, ao longo do tempo passou a ser mais do que um mero caminho; tornou-se um corredor de desenvolvimento, testemunha do progresso e das transformações do Norte do Paraná.
Ambas as cidades, ligadas também por seus laços com a Companhia de Terras Norte do Paraná, compartilham uma rica história de colonização e progresso. Elas viram os primeiros veículos a circular nesta via, os caminhões do tipo jardineira, como é mostrado na foto. Eles eram os únicos meios de transporte disponíveis para as pessoas que precisavam se deslocar entre as duas cidades. A odisseia de desafios podia tornar-se ainda maior em dias de chuva.
A imagem da estrada em 1945 revela um cenário de barro e água acumulada, refletindo as dificuldades da época. Essas condições adversas não eram apenas um obstáculo físico, mas também um desafio ao espírito pioneiro dos viajantes e moradores da região, que, apesar de tudo, perseveraram, pavimentando o caminho para o desenvolvimento que testemunhamos hoje.
Naquela época, a viagem era considerada perigosa e exigia habilidade e paciência dos condutores. A "Catita", o primeiro ônibus da Viação Garcia, e outro modelo operado pela empresa de André Ponce, faziam o percurso em aproximadamente seis horas, uma maratona que hoje podemos percorrer em cerca de 50 minutos graças à modernização e urbanização do trecho.
Apesar dos desafios, a estrada entre Maringá e Londrina foi fundamental para o desenvolvimento da região. Ela permitiu a conexão entre as duas cidades e facilitou o comércio e o intercâmbio cultural entre elas.
Fontes: Acervo Maringá Histórica / Acervo Londrina Histórica.
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