Capelinha do Paredão, em Cruz Machado - Década de 1960
Londrina

Juscelino Kubitschek em Londrina

1957


Juscelino Kubitschek, uma figura emblemática na história do Brasil, deixou um legado que se estende muito além do seu mandato presidencial de 1956 a 1961. Sua contribuição mais notável foi a audaciosa construção de Brasília, a nova capital do país, concretizando um sonho de mudança e progresso. Esse projeto, parte de uma política desenvolvimentista mais ampla, tinha como objetivo  impulsionar o Brasil em direção à  modernidade.

Além de suas realizações políticas e econômicas, Kubitschek era um homem do povo, como evidenciado por suas visitas a Londrina. Em 1957, como presidente, e mais tarde em 1963, já como senador, sua presença na cidade fortaleceu os laços entre o governo federal e as realidades locais. 

Essa segunda visita aconteceu em 5 de maio de 1963, a partir de convite da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL). A foto de Paulo Delhado mostra o momento em que JK discursava. Na mesa, aparecem à direita Lizandro de Almeida Araujo, à esquerda Dom Geraldo Fernandes, e o prefeito Milton Meneses. Em pé, os repórteres de rádio, Haroldo Romano, Brasil Filho e Otassio Pereira.

O fato de JK ter se hospedado na casa de Celso Garcia Cid, conhecida como Palacete dos Garcia, localizada na avenida Higienópolis, revela não apenas o estilo de vida da época, mas também a importância da região e de suas lideranças políticas e empresariais no cenário nacional.

Esses eventos em Londrina são uma pequena, porém significativa, parte da era Kubitschek. Eles refletem como sua visão de desenvolvimento e progresso não se limitava à capital, mas permeava todo o país, influenciando cidades e comunidades de variados tamanhos e importâncias.

Juscelino Kubitschek, com sua personalidade carismática e suas políticas inovadoras, foi, sem dúvida, um dos presidentes mais marcantes do Brasil. Seu legado, especialmente a construção de Brasília, permanece como um testemunho de uma era de otimismo e fé no futuro do Brasil.

Fontes: Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL) / Acervo Londrina Histórica.

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