1938
Londrina, uma cidade que mescla modernidade e tradição, possui uma rica história que se reflete em suas atividades cotidianas. Mesmo tendo uma das maiores frotas de veículos do Paraná, a presença dos carroceiros ainda é marcante em alguns de seus bairros periféricos. Esses profissionais, presentes desde o início da colonização, na década de 1930, acostumaram-se a compartilhar as ruas com os veículos motorizados, mantendo viva uma parte do imaginário local.
Em 1938, a cidade contava apenas com 272 veículos automotores, 200 bicicletas e 500 carroças, evidenciando a importância dos carroceiros no transporte e na economia da região. A atuação desses profissionais remonta a um período de transformação e crescimento da cidade, sendo parte integrante de sua memória e desenvolvimento econômico, especialmente no que se refere ao transporte de mercadorias.
Além dos carroceiros, outro elemento fundamental nesse contexto é o cavalo, que requer cuidados e atenção. Para atender a essa demanda, as selarias, estabelecimentos comerciais tradicionais, também desempenharam um papel relevante, fornecendo produtos para a montaria e o tratamento com os animais.
A presença dos carroceiros e das selarias em Londrina reflete a rica história e a identidade cultural do município, mostrando a sua diversidade. Esses elementos tradicionais coexistem de forma única com a modernidade, demonstrando que o respeito por essas tradições são fundamentais para a preservação da herança histórica e cultural da região.
Fontes: Acervo Folha de Londrina / Prefeitura do Município de Londrina / Londrina Histórica.
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