A praça Marechal Floriano Peixoto tornou-se um dos marcos da história de Londrina. No início, o lugar era um jardim bem cuidado, cujo muro principal era em frente à avenida Paraná (atual Calçadão). Mais do que um lugar de passagem, naqueles primeiros tempos, como ainda não havia sido construída a Concha Acústica, ali eram realizadas as comemorações, os desfiles e as manifestações sociais e populares.

Com poucas árvores, mas com muitos arbustos e flores, o jardim teve o seu projeto inicial reformulado em 1943, com a criação de uma praça, quando foram instalados bancos com pés em forma de bola, o “altar da pátria” para as comemorações cívicas e os mastros onde eram hasteadas as bandeiras dos estados.  

A praça servia também como um ponto de encontro romântico para os  namorados, e um local onde as famílias se reuniam para desfrutar da tranquilidade proporcionada pelas plantas. Essa característica reflete uma era onde o espaço público era um elemento central na vida comunitária, um aspecto que, de certa forma, se perdeu com o passar dos anos e a evolução urbana.

Os caminhos formados pela passagem dos transeuntes acabou resultando em uma figura que lembra a bandeira do Reino Unido, por isso o local ficou conhecido popularmente como a praça da Bandeira. Além disso, por um período o lugar foi frequentado pelos últimos tradicionais fotógrafos lambe-lambes da cidade, acrescentando um toque nostálgico à sua história.

Atualmente, a praça Marechal Floriano Peixoto é considerada um prolongamento do Calçadão, que foi reurbanizado na década de 1970, evidenciando sua relevância contínua para a vida urbana da cidade. A praça também é um local bem conservado, atraindo visitantes que buscam um ambiente agradável para transitar e apreciar a história e a cultura londrinenses. Ela é um lembrete constante de como espaços públicos podem moldar e refletir a identidade cultural de uma cidade.

Fontes: Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss / Acervo Yutaka Yasunaga / Acervo Londrina Histórica.

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