Na efervescência do ano de 1960 e com base no Decreto 30.178, em 20 de junho, o professor José Aloísio Aragão, então docente da antiga Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de Londrina (FEFCL), começou a dar forma ao que viria a ser um marco na educação de Londrina: o Ginásio Estadual de Aplicação. 

Hoje, essa instituição de ensino carrega oficialmente o nome Colégio Estadual Professor José Aloísio Aragão, porém, é mais conhecida como Colégio de Aplicação da Uel. Nascida da necessidade imposta pelo Decreto Federal de nº 9053/46, que preconizava a criação de colégios de aplicação ligados às instituições de ensino superior, a escola iniciou sua jornada junto à antiga FEFCL, ocupando parte da estrutura do Grupo Escolar Hugo Simas. Curioso detalhe: naqueles primórdios, o colégio era reservado somente para meninas.

Os anos, os dedicados mestres, construíram a história do Colégio de Aplicação. No dia 18 de setembro de 1967, a elevação à categoria de colégio foi formalizada pelo Decreto nº 6.779, marcando uma nova etapa na trajetória educacional da cidade. A integração com a Fundação Universidade Estadual de Londrina veio em 1970.

A escola sempre seguiu a risca o seu propósito: proporcionar uma formação profissional mais sólida para os futuros educadores, estabelecendo-se como um espaço de prática pedagógica para os alunos de graduação. Além disso, visa promover a renovação e aprimoramento do Ensino Fundamental e Médio. Assim,  enquanto um laboratório dinâmico, onde a pedagogia se experimenta, onde o futuro se forja, oferece uma educação formal, de qualidade, sem barreiras financeiras, do fundamental ao profissionalizante.

Atualmente, o Colégio de Aplicação está caracterizado como órgão suplementar da Universidade Estadual de Londrina, sendo vinculado ao Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA). A gestão acadêmica é feita pela Secretaria de Estado da Graduação (SEED) e a parte administrativa é gerida pela UEL.

Fontes: Universidade Estadual de Londrina / Acervo Londrina Histórica.

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