Rodovia do Café, em Imbaú

Londrina

A sede dos Correios de Londrina

1949

Na esquina da avenida Rio de Janeiro com a rua Maestro Egídio Camargo Amaral está localizado um dos prédios mais emblemáticos da cidade: a sede dos Correios de Londrina. O edifício chama a atenção daqueles que por ali passam pela beleza de suas formas arquitetônicas. Era o ano de 1947 quando os alicerces da nova agência começaram a surgir. Dois anos de esforço e dedicação deram à cidade um edifício que não era apenas de tijolos e concreto, mas um símbolo de progresso e conectividade.

Na cerimônia de inauguração, em julho de 1949, ilustres figuras se reuniram para celebrar: o diretor regional do DCT (Departamento dos Correios e Telégrafos), Antônio Corrêa de Miranda Évora; Tharlê Filho, representante do diretor geral dos Correios e Telégrafos; e o delegado regional de Polícia, Edmundo Mercer Júnior, representando o governador do Estado, Moysés Lupion – a quem coube descerrar a fita simbólica da inauguração. Autoridades e personalidades locais também participaram do evento.

A partir de projeto elaborado pelo arquiteto Julio Botto de Barros e a execução do engenheiro curitibano Félix Monteiro Guimarães, a obra foi viabilizada sobre um terreno doado pela prefeitura; o lote originalmente destinado ao Grêmio Literário e Recreativo Londrinense cedeu espaço a um marco que hoje conta a história da cidade. Como o projeto elaborado pelo governo para o serviço postal era adequado para implantação em esquinas, houve a troca dos terrenos.

O concreto armado, inovação da época, permitiu vãos amplos, desafiando os limites das construções anteriores. Com seus três pavimentos e 1.100 metros quadrados de área, a agência era o coração pulsante dos serviços postais. No segundo andar, os telégrafos desempenhavam seu papel, e ali também ficava a ''a residência do chefe da agência'', uma peculiaridade que se perdeu no tempo.

Com o tempo, muita coisa mudou na parte interna do prédio. No entanto, as linhas externas permaneceram, inclusive mantendo letreiro em art déco no topo da edificação.

Fontes: Secretaria Municipal de Cultural – Diretoria de Patrimônio / Museu Histórico de Londrina Pe. Carlos Weiss / Acervo Folha de Londrina / Acervo Londrina Histórica.