Londrina

Trajetória urbana de Londrina: do café à verticalização

1930


Londrina cresceu impulsionada pelo café e pelos sonhos de seus colonizadores. O ano era 1930, e a Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP) vislumbrou as vastas terras vermelhas e férteis que se estendiam como um horizonte inexplorado. Nasceu Londrina, com suas promessas de prosperidade e o desejo de se tornar um polo agroindustrial.

As primeiras ruas eram cercadas por casas de madeira e pequenas chácaras. O verde dos cafezais contrastava com o azul do céu. No entanto, o despertar do progresso logo chegou e, com ele, a urbanização. A cidade se desenvolveu rapidamente e seus contornos foram redefinidos.

Nos anos 1940, o centro de Londrina se transformava e, paralelamente, novos bairros surgiram pela cidade em expansão. O crescimento do setor imobiliário era evidente, com construções em alvenaria que se erguiam, desafiando os limites das alturas. 

A chegada da Estrada de Ferro São Paulo-Paraná, em 1932, possibilitou o escoamento da produção agrícola e impulsionou ainda mais a urbanização. Bairros começaram a tomar forma. As praças se multiplicavam e os parques se tornavam refúgios de tranquilidade em meio à rotina urbana.

O som ambiente foi se modificando. Na cidade, o barulho dos carros e a agitação diária passou a predominar. O progresso tinha seu preço: a cidade abria mão de parte de sua natureza para dar espaço ao concreto e ao asfalto.

Em 1955, o Aeroporto Governador José Richa trouxe ainda mais conexões para a cidade, impulsionando o desenvolvimento econômico e social. Londrina se tornava uma porta de entrada para o mundo, abraçando o novo e o desconhecido. Com o tempo, a urbanização alcançou todas as direções e a paisagem se modificou drasticamente. A área central se expandiu e os edifícios se elevaram, transformando o horizonte e marcando a chegada de uma nova era

O setor imobiliário se consolidou como um dos pilares da economia londrinense. A cidade verticalizou-se e os antigos casarões deram lugar a novas construções. A cada esquina, uma história era contada em cada tijolo assentado. Hoje, Londrina é um cenário de contrastes. Por trás dos muitos prédios, ainda se pode encontrar reminiscências dos tempos antigos. As memórias daquela cidade que nasceu do café e cresceu com o desejo de ser grande permanecem. 

Fontes: Museu Histórico de Londrina Pe. Carlos Weiss / Acervo Londrina Histórica.


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