Claude Lévi-Strauss, um dos mais importantes antropólogos do século XX, esteve no Norte do Paraná em 1934, quando Londrina ainda era uma pequena vila e ainda com uma população relativamente reduzida. 

A visita de Lévi-Strauss à cidade fazia parte de um projeto de pesquisa maior que ele estava conduzindo no Brasil, o qual eventualmente resultaria na publicação de sua obra seminal, "Tristes Trópicos". Neste livro, Lévi-Strauss reflete sobre suas experiências no Brasil e oferece uma análise crítica da civilização ocidental e seu impacto nos povos indígenas.

Durante sua estadia em Londrina, o antropólogo identificou o modo de vida e os costumes locais, e ficou impressionado com a diversidade das pessoas que encontrou. Ele observou que a região era lar de uma mistura de povos, e que cada grupo tinha sua própria cultura e tradições únicas. Suas descobertas e impressões foram registradas em seu diário de viagem, onde descreveu a cidade como um lugar tranquilo, com muita natureza ao redor, ainda poucas construções e previu que a cidade cresceria para os lados do poente.

Atualmente em exibição nos cinemas, o filme "Oppenheimer" retrata o físico J. Robert Oppenheimer como uma figura brilhante, porém atormentada, que desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da bomba atômica. No entanto, Lévi-Strauss foi extremamente crítico em relação às ideias de Oppenheimer, especialmente o seu apoio ao uso de armas nucleares.

Lévi-Strauss acreditava que as opiniões de Oppenheimer eram sintomáticas de um problema mais amplo na civilização ocidental, que ele via como sendo caracterizada por uma relação destrutiva e exploradora do mundo natural. Em sua visão, o desenvolvimento de armas nucleares era uma manifestação desse problema, e ele argumentava que era essencial para a humanidade encontrar uma nova maneira de se relacionar com o meio ambiente se quisesse sobreviver.

Fontes: Acervo Folha de Londrina / Acervo Londrina Histórica.

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