Diferente das primeiras faculdades criadas em Londrina, a conformação administrativa e jurídica escolhida para a implantação da Faculdade de Medicina na cidade foi viabilizá-la por meio de uma fundação. Em 21 de dezembro de 1965, surgiu a Fundação de Ensino Superior de Londrina, a FESULON, com o objetivo de iniciar e manter o curso de medicina do Norte do Paraná. O registro da Fundação foi lavrado em 23 de junho de 1966, no Cartório Rocha. 

Em resposta à demanda da sociedade local, a criação do curso de medicina ocorreu por iniciativa da Associação Médica de Londrina (AML), então presidida pelo médico Ascêncio Garcia Lopes. A fundação era dirigida por um conselho, formado por um representante do Estado, um da Prefeitura e um da Associação Médica.

Então, com base nos pareceres do Conselho Estadual de Educação (22/1966, 10/1967 e 58/1967), a Faculdade de Medicina foi inaugurada ainda no primeiro trimestre de 1967. Durante dois anos, a estrutura da Faculdade de Medicina funcionou no prédio anexo ao Colégio Escolar Hugo Simas. O espaço era dividido com a Faculdade de Odontologia.

A FESULON nasceu com o pensamento da criação de uma universidade. Ainda em 1967, a  Fundação adquiriu um terreno com 48 alqueires. Prontamente, a primeira construção do campus foi iniciada na parte nordeste do terreno. Ali, foram instaladas as duas primeiras disciplinas, anatomia e histologia humanas. Atualmente, o primeiro prédio integra o Centro de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Em 1970, a UEL foi criada e o seu primeiro reitor foi o Dr. Ascêncio Garcia Lopes. Hoje, o curso de Medicina, tradicionalmente o mais concorrido, oferece 80 vagas. O curso pertence ao Centro de Ciências da Saúde (CCS), que fica instalado no Hospital Universitário (HU). Ao todo a UEL já formou mais de três mil médicos.

Fontes: Universidade Estadual de Londrina / Associação Médica de Londrina / Acervo Londrina Histórica.

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