Em 1946, com o fim da Segunda Guerra Mundial, foi fundada a Legião Paranaense do Expedicionário (LPE), com o objetivo de prestar assistência para os expedicionários e as famílias daqueles que morreram em combate na Itália.

No ano de 1951, devido ao trabalho dos ex-combatentes e com o apoio de colaboradores, a LPE inaugurou a sua sede, chamada de Casa do Expedicionário, continuando seus trabalhos assistenciais e acolhendo expedicionários de várias regiões do Paraná. Além disso, a LPE mantinha no espaço a pequena sala denominada Tenente Max Wolf Filho, onde, de acordo com o site do Museu do Expedicionário, guardavam-se objetos e lembranças trazidas da guerra pelos pracinhas.

Em 1978, após mais de 30 anos do término da Segunda Guerra, a LPE encerrou seus trabalhos assistenciais e se voltou para o trabalho memorial. Assim, em dezembro de 1980, foi inaugurado o Museu do Expedicionário, a partir de um convênio com o Governo do Paraná.

Segundo o site da instituição, “o Museu do Expedicionário tem como missão principal divulgar e difundir, para fins educativos, a participação histórica do Brasil na 2ª Guerra Mundial, por meio da preservação de documentos e artefatos de guerra. Além de cultuar a memória dos expedicionários, o Museu também transmite, principalmente aos nossos jovens e estudantes, valores como patriotismo, coragem e determinação. Com uma área de cerca de 1.250 m², atualmente é uma referência nacional no gênero e abriga o mais significativo acervo sobre a FEB”.

Em 2017 a LPE doou o prédio e o acervo ao Exército Brasileiro, que atualmente administra o espaço, com o apoio da Legião. 

A presente fotografia registra a Casa do Expedicionário na década de 1960, quando essa ainda tinha como função principal a assistência aos ex-combatentes. 

Fontes: Acervo Curitiba Histórica / Acervo de Luis Venske Dyminski / Acervo Casa da Memória de Curitiba /  Site Museu do Expedicionário

Outras publicações:

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Guerra do Pente – 1959