A atual Casa Romário Martins, possivelmente é a casa de alvenaria mais antiga de Curitiba. A construção data do século XVIII, sendo relevante dizer que a cidade foi fundada em 1693 e essa edificação construída já no próximo século, a partir de 1700.

A casa é o último exemplar da arquitetura colonial Portuguesa no centro de Curitiba. A sua estrutura foi utilizada como moradia até o início do século passado, quando passou a abrigar o armazém de secos e molhados de propriedade de Guilherme Etzel.

O armazém funcionou bem, pois a região do Largo da Ordem é muito movimentada e, neste sentido, atraía o público em busca dos chamados secos e molhados. 

Ao lado, na rua São Francisco, Etzel erigiu um sobrado, com a finalidade de moradia no andar superior e comércio no térreo. Porém, o espaço foi alugado pelo alemão Roque Piekarz, que nele instalou uma hospedaria.

A Casa Romário Martins ainda foi armazém tendo outros proprietários e, revitalizada a partir da década de 1970. Hoje um espaço cultural, a casa recebeu este nome após 3 anos de restauro, em 1973, sendo reinaugurada com o nome Romário Martins, para homenagear este que foi um importante personagem paranaense.

Fontes: Acervo Curitiba Histórica / Turistoria

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