Carlos Roberto Miranda, nascido em São Paulo em 14 de julho de 1940, fixou residência em Londrina na década de 1960. Filho de João Ildefonso de Miranda Junior e Diolanda Catto de Miranda, e pai de sete filhos, incluindo duas adotivas, Carlos dedicou sua vida aos pilares que considerava fundamentais: família, trabalho e serviço comunitário.

Desde jovem, Carlos mostrou um profundo amor pela música. No entanto, foi sua dedicação à Maçonaria que o conduziu a um dos mais significativos capítulos de sua vida: a liderança do Instituto Londrinense de Instrução e Trabalhos para Cegos (ILITC). Em 1979, assumiu a direção desta instituição, marcando o início de um período de 33 anos de dedicação incansável.

Sob sua liderança, o Instituto não apenas cresceu em tamanho e capacidade, mas também se tornou uma referência na região nas áreas de educação e apoio a pessoas com deficiência visual. O trabalho de Carlos no Instituto foi caracterizado por uma profunda abnegação e persistência, qualidades que permitiram que a instituição florescesse e se transformasse em um modelo de como a caridade e o serviço comunitário podem efetivamente mudar vidas.

Carlos era um homem que acreditava firmemente que "o trabalho realizado com dignidade nunca é em vão" e que "existem valores que permanecem sob quaisquer circunstâncias". Este ethos permeou todas as suas ações e foi fundamental para estabelecer o Instituto como um pilar da comunidade londrinense. Seu exemplo inspirou uma comunidade de voluntários e trabalhadores a compartilhar de seu ideal e dar continuidade ao seu trabalho. 

Carlos Roberto Miranda faleceu em 2012. A partir de 18 de março de 2013, a instituição passou a se chamar Instituto Roberto Miranda. 

Fontes: Instituto Roberto Miranda / Acervo Londrina Histórica.