1944
Em 1944, Orlando Mayrink Góes, um jovem carioca, embarcou em uma aventura rumo a Londrina. Sua viagem não era apenas física, mas também simbolizava a jornada de muitos brasileiros em busca de novas oportunidades e sonhos. Nascido no Rio de Janeiro em 1924, filho de Odete e de Adolfo, Orlando partiu do berço da efervescência cultural carioca, então a capital do país, para o coração pulsante da colonização inglesa no Norte do Paraná, abandonando no segundo ano a faculdade de Economia para forjar seu próprio destino.
Em Londrina, chegou solteiro, sozinho e quase sem dinheiro. Estava longe da boa infraestrutura do Rio de Janeiro. Mas este era o tipo de desafio que estimulou ele e outros homens a buscarem soluções para os problemas enfrentados no município. Como tinha formação de nível médio em contabilidade, abriu um escritório de contabilidade e representação comercial. Atuou na compra e venda de terras, contribuindo significativamente para o desenvolvimento local.
Seu amor pelos automóveis o levou a se tornar sócio majoritário de uma revendedora de veículos. Começou comprando alguns carros e logo os colocou como táxi, transportando pessoas do centro da cidade ao campo de aviação. Tornou-se sócio de João Batista Gurgel Pismel, proprietário da primeira revendedora de carros em Londrina. Isso aconteceu em 1947. Dez anos mais tarde, comprou a parte do sócio e assumiu a empresa. Trocou o nome da firma para Companhia de Automóveis Mayrink Góes que, por mais de quatro décadas, atendeu na esquina da rua Mato Grosso com a avenida Celso Garcia Cid.
Orlando Mayrink Góes participou ativamente das decisões e ações da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL), contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico da região. Nunca foi diretor da entidade, mas orgulhava-se de ser um sócio atuante. Para ele, a ACIL era o órgão mais importante na história de Londrina.
Tornou-se um “pé-roxo”, como se autodenominou em uma entrevista para o jornal Folha de Londrina, em 1997. Foi presidente do Londrina Country Club, entre 1951 e 1955. Orlando também ocupou cargo público, foi secretário de Fazenda na gestão do governador Paulo Pimentel. Faleceu em 2000. Foi casado com Mariinha Camargo Góes, com quem teve cinco filhos.
Fontes: Acervo Folha de Londrina / Acervo Londrina Histórica.
1970
Desde uma simples ideia de três alqueires até a expansão para quase cem, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) se ergue como um monumento ao crescimento educacional e cultural no município. Seu início remonta à Fundação de Ensino Superior de Londrina (Fesulon), criada em 1965 com o objetivo de estabelecer uma Facul[...] Leia mais
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