1937
Em um pequeno vilarejo chamado Huekal Overa, na Espanha, no dia 30 de maio de 1898, nasceu um homem destinado a deixar sua marca na história do Norte do Paraná. José Garcia Villar, filho de Leonardo Garcia Martinez e Maria Villar, embarcou em uma jornada que o levaria a terras distantes e o consagraria como um dos pioneiros de Londrina.
Com apenas 14 anos, José deixou sua cidade natal e atravessou o oceano até desembarcar no Brasil, mais precisamente em Ourinhos, no estado de São Paulo. Como a maioria dos imigrantes, começou a trabalhar como colono em uma fazenda. Anos se passaram, e, em 1920, casou-se com Ana Molina, embarcando juntos rumo a Santo Anastácio. Mais tarde, em 1925, estabeleceram-se em Presidente Prudente, onde continuaram a trabalhar na lavoura.
José Garcia Villar buscou novos desafios. Após aprender o básico de Matemática, decidiu aventurar-se no comércio e partiu para São Paulo. Voltou vendendo mercadorias. Mesmo enfrentando dificuldades, progrediu significativamente. Contudo, ao mudar-se para São Paulo, teve um revés e perdeu tudo o que havia conquistado. Mas isso não abalou sua determinação e tampouco o desejo de realizar seus sonhos.
Em 1932, José retornou a Presidente Bernardes. A busca por novos horizontes o conduziu a Londrina, em 1933, onde adquiriu datas e 100 alqueires de terras em Marialva. Dois anos depois, construiu casas nessas terras para fins de economia, pois o imposto cobrado era descontado. Em 1937, mudou-se para Londrina com a família e foi nesse momento que ouviu falar sobre as jardineiras da empresa de transporte Garcia.
Movido pela curiosidade e pelo espírito investigativo, José começou a pesquisar, observar e obter informações sobre a empresa. Dois meses depois, seu filho José Garcia Molina começou a trabalhar na empresa, abrindo caminho para uma conexão familiar. Mas foi a partir de uma estratégia bastante curiosa, que o Londrina Histórica contará em outro texto, que José Garcia Villar tomou a decisão de adquirir uma parte da empresa. E, em parceria com Celso Garcia Cid, a empresa de transportes passou a ser conhecida como Garcia & Garcia, que mais tarde se tornou a emblemática Viação Garcia Ltda.
José Garcia Villar faleceu no dia 3 de dezembro de 1962, em Londrina. Entre as homenagens prestadas a esse pioneiro, destaca-se o nome do atual Terminal Rodoviário do Município. Além disso, no Jardim Panorama, na região Leste da cidade, uma escola municipal também carrega seu nome.
Fontes: Viação Garcia / Acervo Folha de Londrina / Acervo Londrina Histórica.
1988
A quinta e atual rodoviária da cidade foi inaugurada oficialmente em 25 de junho de 1988, com suas operações de embarque e desembarque iniciadas dois dias depois. Sua localização estratégica facilita o acesso às principais rodovias da região. Está situada na região central, entre as ruas Jorge Casoni, Potiguares, aveni[...] Leia mais
1934
Em 1933, a criação da Empresa Rodoviária Heim & Garcia por Celso Garcia Cid e Mathias Heim marcou o início de uma nova era no transporte de Londrina. Com a concessão obtida em 15 de janeiro de 1934, a empresa começou a operar linhas rodoviárias que ligavam Londrina a Cambé (então Nova Dantzig), Rolândia e Arapongas[...] Leia mais
1937
Era uma época de desbravamento, de sonhos emoldurados por estradas precárias e poeirentas e horizontes inexplorados. Em 1937, nos primeiros anos de atividade da Viação Garcia, uma história singular se desenrolou, mudando a trajetória da empresa e de Londrina. José Garcia Villar cruzou o caminho de Celso Garcia Ci[...] Leia mais
1934
A Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP) encontrou no mecânico alemão Mathias Heim o perfil ideal para cuidar do transporte dos pioneiros. Para o tamanho do desafio, Heim entendeu que precisava de um sócio e então se juntou ao jovem imigrante espanhol Celso Garcia Cid para, em 15 de janeiro de 1934, fundarem a Comp[...] Leia mais
1934
Em meados da década de 1930, Londrina não passava de um aglomerado rural precário, com poucas estradas, nenhum asfalto e carente dos serviços mais básicos. Transportar pessoas e cargas pela região ainda era um desafio hercúleo. Foi enxergando uma oportunidade que Celso Garcia Cid transformou seu caminhão em uma espécie de ônibus rústico, uma "jardineira" que pudesse levar mais gente de uma só vez.Junto do sócio alemão Mathias Heim, até então o responsável pela administração do transporte dos pio[...]
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