Natural de Curitiba, Aroldo Marques Sardenberg nasceu em 12 de junho de 1914. Tornou-se médico pela Universidade Federal do Paraná em 1939. Morou boa parte de sua vida em Londrina, onde dedicou-se à medicina e também ao ramo industrial. Logo depois de formado e atraído pelas boas perspectivas do Norte do Paraná, tornou-se um dos idealizadores e fundadores do Hospital Maternidade e Pronto-Socorro Modelo, instituição de vanguarda para a época. 

Entre 1953 e 1954, foi presidente da Sociedade Médica de Londrina que, por meio de mudança estatutária, pouco tempo depois, passou a se chamar Associação Médica de Londrina. Também, o doutor Aroldo Sardenberg foi o primeiro vice-presidente na diretoria provisória do Conselho Regional de Medicina do Paraná.

O médico teve participação ativa na criação do Lago Igapó e do Iate Clube de Londrina. A ideia de represar as águas do Ribeirão Cambé para formar um lago artificial na cidade surgiu no início de 1958, em iniciativa que envolveu o então prefeito Antonio Fernandes Sobrinho e as principais lideranças sociais e políticas da cidade.

O ano do Jubileu de Prata de Londrina marcou uma série de acontecimentos na vida de Sardenberg. Em 1959, foi presidente interino do Londrina Country Club. De 1959 a 1965, ocupou a função de diretor do Posto de Saúde, prestando também seus serviços médicos na área de pneumologia. 

Mas, 1959 também foi o ano em que Aroldo Sardenberg dá início a uma nova jornada. Ao lado de Horácio Sabino Coimbra e Annibal Siqueira Cabral, entre outros, lançam a ideia da criação da Companhia Cacique de Café Solúvel. A fábrica, em Londrina, foi inaugurada em 1966. 

O Rio de Janeiro havia deixado de ser a capital do país. Mas ainda era referência para os negócios, especialmente os de caráter internacional. Então, Aroldo Sardenberg foi dirigir o escritório da empresa na cidade carioca. Era estratégico para os planos de exportação do café solúvel. Em 1971, a Cacique foi reconhecida como a maior exportadora e processadora brasileira de café solubilizado do mundo.

Aroldo Marques Sardenberg foi casado com Maria Helena Junqueira Sardenberg. Faleceu em 1992, aos 78 anos de idade.

Fontes Conselho Regional de Medicina do Estado do Paraná / Acervo Londrina Histórica.